Naufragamos cotidianamente, afogamo-nos na imensa tarefa de sobreviver. Esquecemos de olhar ao redor. E a imensidão torna-se um aquário, translúcido e calmo, que cabe na palma da mão, no enquadramento míope e desfocado da rotina, até que a poesia nos faça emergir.
Alaguemo-nos de vida. Que possamos nos perder na imensidão e alargar as fronteiras desse pequeno vaso de cristal.
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""É sempre mais difícil ancorar um navio no espaço." (Ana C.)