Tem dias em que não importa se faz sol, se eventualmente uma atividade profissional é realmente interessante e recompensadora, se você sente que pode fazer a diferença no mundo. Tem dias em que o mundo é indiferente a você.
Dias em que a porrada é inevitável, quando a rasteira inconsequente derruba, quando a dor se instala na alma. Dias quando era preciso que o telefone tocasse e ele simplesmente emudece. Dias em que se percebe que egoísmo e fraqueza podem ser as armas alheias de quem joga, nem sempre limpo.
Dias em que Tânatus toma conta de tudo e o nó na garganta é maior que a explosão do choro.
Dias de ver a dor de quem se ama estampada na alma e no olhar, dias que não passam de noites em claro, dias de ressaca sem porre.
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